Empreendimentos

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

A Sombra do Pai

Até que ponto nós somos nós mesmos? O quanto sem saber nós somos os nossos pais? Até que ponto pesadas influências passam despercebidas, transmitidas pelos pais, transtornando de modo oculto toda uma vida?  Como tudo isto se processa dentro do ser humano?     

                                                              
         
                                                          
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Em parte baseado em fatos reais, em parte ficção, a obra literária "A Sombra do Pai" abrange um período da vida do artista francês, ator, diretor, poeta, com ideias revolucionarias sobre o teatro – Antonin Artaud.

A história: Artaud tem períodos de angústia e depressão desde a juventude, muitas vezes acompanhados por dores físicas e convulsões. Procurando desesperadamente um sentido para a vida, Artaud vem a descobrir que há algo de muito errado no mundo, e que a origem de suas dores e mal estar espiritual vão muito além de causas orgânicas. Algo obscuro, invisível, mas muito vivo e real – percorre o espaço, à solta no mundo, invadindo almas, manipulando pensamentos, a fim de deter o desenvolvimento de cada um, e aprisionar as pessoas em si mesmas. É apenas quando encontra Armand, um estranho com muito conhecimento espiritual, é que Artaud começa a compreender que o mal no mundo vive principalmente através de uma horrorosa invasão, que muitos dos seus pensamentos não são seus, mas implantados, induzidos por forças externas, sombrias.


Conseguindo viajar para Paris, conhecendo intelectuais e artistas, Artaud sente que A Arte e principalmente o Teatro possui em si um poder, uma chave capaz de libertar definitivamente a alma humana. Mas ao buscar direcionar o Teatro para este fim, não faltarão obstáculos. Forças obscuras, vozes perturbadoras, lançam toda sua fúria contra Artaud. E para sobreviver o artista precisará não apenas identificar e reconhecer essas forças, mas também mergulhar profundamente em si mesmo, e enfrentar talvez o maior trauma que lhe perturba a vida: a opressão e ressentimento que desde a adolescência sempre sentiu por seu pai.


Em uma verdadeira viagem a processos inconscientes da mente, o livro descreve como o trauma de Artaud em relação ao pai se desloca para várias situações da vida, como um fantasma terrível, destruidor, perturbando seu trabalho artístico, sua relação com colegas de trabalho, e principalmente sua vida amorosa.

Em uma proposta ousada, a letra adquire vida própria, incorporando à literatura técnicas e recursos da poesia visual – o que antes da presente obra, somente era feito na poesia.

Em trechos centrais do livro, a narrativa vai se tornando mais lírica e sombria, até que as letras saltam e se contorcem, vibram e chicoteiam sobre o espaço em volta, alterando sua forma conforme as mudanças de pensamento e sentimentos da alma.


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